LENDA URBANA: OS QUADROS DAS CRIANÇAS QUE CHORAM

Hoje fui surpreendido pelo meu lado sinistro e tive vontade de postar algo sobre lendas urbanas. Eu confesso que tenho uma certa atração pelo medo e pelo mistério, aliás quase fui expulso do meu jantar de aniversário outro dia por insistir em falar sobre fantasmas. Eu não acredito no sobrenatural e acho mesmo que cairia "Durinho da Silva" se visse algo do gênero, mas o assunto exerce um certo fascínio sobre mim, desde que eu era criança. Enfim, queria postar algo sobre o assunto e me lembrei de diversas lendas urbanas que percorriam o Brasil na minha infância, aliás, em versões semelhantes, eu acho que percorriam o mundo todo. Nos anos 80 diversas lendas e mitos nos enchiam de pavor e hoje, pesquisando sobre elas, eu descobri que ainda me dão um certo medo. Uma lenda urbana (ou não) muito presente na minha memória é a dos quadros das crianças que choram. Eu me lembro que muitos (principalmente minha mãe) diziam que esses quadros eram amaldiçoados e nós nunca tivemos um em casa, mas eu conhecia uma senhora que tinha e, de vez em quando, eu gostava de ir em sua casa e, na primeira oportunidade, ficar olhando para o quadro para tentar perceber algo assustador. Como vocês sabem os quadros, por si só, já são assustadores e deprimentes, mas a lenda que girava em torno deles é que tornava tudo ainda mais fascinante, assustador e misterioso. A lenda desses quadros é conhecida em vários países e é difícil ter alguém que nunca ouviu falar dela. Reza a lenda que o pintor italiano Giovani Bragolin nunca tinha vendido um quadro sequer, até que fez um pacto com o "chifrudo", segundo o qual ele teria que pintar 27 crianças demonstrando extremo sofrimento.

      A lenda diz que todas as crianças retratadas pelo pintor estavam mortas (daí terem as pupilas dilatadas), algumas, inclusive, sem algum membro do corpo. Os quadros foram vendidos de uma forma espantosa e se espalharam por todo o mundo, mas, quando um deles foi encontrado intacto em uma casa incendiada na inglaterra a lenda se espalhou e todos passaram a acreditar que os quadros traziam desgraça, tristeza e problemas para os moradores das casas onde eles se encontravam. Posteriormente ao primeiro incêndio diversas outras pessoas relataram casos de outros, onde os quadros das crianças que choram sofriam pouco ou nenhum dano. A lenda diz ainda que o próprio artista se arrependeu do pacto e visitou todos os países onde os quadros foram vendidos, contando a sua história e pedindo que as pessoas os queimassem  para evitar maldições em suas vidas. Se é verdade ou não, o fato é que muitos foram queimados, mas, certamente algumas pessoas ainda possuem estes quadros e, ainda hoje, as pessoas dizem que é possível ver figuras estranhas, se virarmos os quadros de cabeça para baixo e observarmos bem. Os mais céticos, obviamente, defendem a tese de que tudo não passa de imaginação e crendice e dizem que os quadros não queimam com facilidade devido ao material de que são feitos, outros dizem que é possível que as crianças estivessem realmente mortas, já que na época era comum, em alguns países, retratar as pessoas mortas em seus melhores trajes e, naturalmente, existem aqueles que defendem, com unhas e dentes, a veracidade da história e a maldição existente nos quadros. Sendo verdade ou não, muitas lendas urbanas me deixam intrigado e esta das crianças que choram, às duas horas da manhã (hora em que escrevo este post), me deixou, verdadeiramente, com bastante medo. E você, acredita que seja apenas uma lenda? Já teve alguma experiência assustadora ou mesmo um sentimento ruim ao ver um desses quadros? Deixe um comentário contando sua história ou dando sua opinião. E não deixe de ver o vídeo, de preferência sozinho(a), durante a madrugada, rssssssss.