Com o domingão chegando, é hora de sair por aí, passear um pouco, se distrair... Nessas andanças de domingo, ficamos mais observadores do que o normal e queremos sempre ler as placas, os cartazes e os anúncios, seja lá do que for: promoções, propagandas, proibições... Enfim, lemos tudo o que vemos em nossa frente e é numa dessas que acabamos sendo testemunhas de vários crimes hediondos e inafiançáveis. A única conclusão a que podemos chegar é que o português foi, realmente, assassinado a sangue frio. É verdade que ninguém é perfeito, todos nós podemos cometer e, realmente, cometemos erros de português, mas alguns dos que vemos por aí são, de fato, imperdoáveis. O mais chocante nesses crimes bárbaros é que muitos dos assassinos da língua portuguesa (eu diria até que a maioria deles) não são analfabetos e tiveram acesso regular à escola e ao ensino, portanto, os crimes são inadmissíveis. Através da internet é até engraçado ver erros como os que se seguem em placas e cartazes, mas na vida real não tem graça nenhuma, pois é o sinal mais evidente de que a educação precisa ser reinventada, de que necessita urgentemente de cuidados intensivos para sair da situação em que se encontra. Erros como esses espalhados por aí são motivos de vergonha não só para quem escreveu, mas também para quem leu e não tentou corrigir, para quem leu e não viu o erro e, acima de tudo, para o país que permite que os cidadãos cresçam aprendendo a cometer tais erros e continuem durante toda a vida a praticar crimes horrendos contra o nosso idioma.
E isso é só o "CUMESSO", hehe.
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