Há alguns anos atrás, minha indescritível amiga Paula, talvez sensibilizada com minha indisfarçável solidão, me deu de presente de aniversário um livro chamado "Enquanto o amor não vem". Eu nunca pude ler o livro todo, pois uma outra amiga (que talvez se sentisse mais solitária do que eu e que, por acaso, já encontrou o amor) o pegou emprestado e nunca devolveu. Conclusão: eu nunca fiquei sabendo o que fazer enquanto o amor não vem.
Sendo assim, sigo a minha vida sem correr atrás dele, porque o amor não é algo que precisamos agarrar com unhas e dentes, numa luta ferrenha para saber se vence a persistência ou a desilusão, o amor é algo que precisa ser suave para existir, sua essência está no fato de ele não precisar se fazer notar, mas por si só estar presente, calmo, sereno e, é certo, que algumas vezes violento e intenso, mas sempre autêntico e prazeroso. E por ser o amor algo tão pungente, urgente e, ao mesmo tempo, tão pontual, eis que eu não espero por ele, deixo que ele chegue e anuncie sua chegada sem gritos, sem desespero, aos sussurros, como acontece com todas as coisas urgentes, imensuráveis e inigualáveis que nos acontecem. Sem ter essa necessidade suprema e indefinível de encontrá-lo, sigo a minha vida tomando chocolate quente na frente de lareiras imaginárias, ouvindo músicas que me tocam, cantando canções cujas letras eu não sei... Escrevo cartas que nunca envio; às vezes, coloco mensagens em garrafas que o mar teima em não levar, faço poesias que rasgo sem receio, e vivo... Sobretudo vivo... E cada dia faço todas as coisas que tenho que fazer enquanto o amor não vem: verifico minhas novas mensagens de correio eletrônico, sorrio e choro com a mesma intensidade, sofro e aprendo com a mesma frequência, me perco e me encontro com a mesma facilidade. Enquanto o amor não vem, eu espalho o meu próprio jeito de amar por onde passo, sem desgastá-lo, sem monopolizá-lo, sem exigir que ele retorne pra mim. Enquanto o amor não vem eu sigo amando, sigo tentando não pensar nele, ao mesmo tempo que vejo filmes românticos e tento não chorar ao ver o quanto é bom amar.
Sendo assim, sigo a minha vida sem correr atrás dele, porque o amor não é algo que precisamos agarrar com unhas e dentes, numa luta ferrenha para saber se vence a persistência ou a desilusão, o amor é algo que precisa ser suave para existir, sua essência está no fato de ele não precisar se fazer notar, mas por si só estar presente, calmo, sereno e, é certo, que algumas vezes violento e intenso, mas sempre autêntico e prazeroso. E por ser o amor algo tão pungente, urgente e, ao mesmo tempo, tão pontual, eis que eu não espero por ele, deixo que ele chegue e anuncie sua chegada sem gritos, sem desespero, aos sussurros, como acontece com todas as coisas urgentes, imensuráveis e inigualáveis que nos acontecem. Sem ter essa necessidade suprema e indefinível de encontrá-lo, sigo a minha vida tomando chocolate quente na frente de lareiras imaginárias, ouvindo músicas que me tocam, cantando canções cujas letras eu não sei... Escrevo cartas que nunca envio; às vezes, coloco mensagens em garrafas que o mar teima em não levar, faço poesias que rasgo sem receio, e vivo... Sobretudo vivo... E cada dia faço todas as coisas que tenho que fazer enquanto o amor não vem: verifico minhas novas mensagens de correio eletrônico, sorrio e choro com a mesma intensidade, sofro e aprendo com a mesma frequência, me perco e me encontro com a mesma facilidade. Enquanto o amor não vem, eu espalho o meu próprio jeito de amar por onde passo, sem desgastá-lo, sem monopolizá-lo, sem exigir que ele retorne pra mim. Enquanto o amor não vem eu sigo amando, sigo tentando não pensar nele, ao mesmo tempo que vejo filmes românticos e tento não chorar ao ver o quanto é bom amar.
Vou deixar então por aqui um trecho do livro:
ResponderExcluir"Haverá um momento em sua vida em que o amor vai chegar. Antes disso, você terá feito tudo o que podia, tentado tudo o que podia, sofrido o quanto podia e desistido muitas vezes.
Mas com a mesma certeza com que você está lendo este texto, posso lhe garantir que esse dia virá.
Nesse meio-tempo, este livro vai lhe contar muitas histórias e lhe ensinar algumas coisas que você pode fazer para se preparar para o dia mais feliz de sua vida: o dia em que experimentar o amor verdadeiro." - Iyanla Vanzant
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O que é que se faz enquanto o amor que se deseja não vem?
Sabemos exatamente o que queremos da vida: queremos encontrar um amor, mas não sabemos como.
Nossos relacionamentos, especialmente os relacionamentos amorosos, não estão dando certo. Parece que repetimos sempre as mesmas situações, que caímos sempre nas mesmas armadilhas.
E ficamos nos perguntando: o que há de errado comigo, por que é que com os outros parece dar certo, onde é que eu errei, será que nunca vou encontrar o meu parceiro, a minha parceira? Será que ele existe? Será que ela existe?
O que eu posso fazer?
Nem nossa mãe, nem nosso pai ou nossos professores, apesar de suas boas intenções, nos prepararam para viver o processo de aprendizagem em busca do amor. Não o fizeram porque não podiam. Primeiro porque não sabiam valorizar os processos, só tinham sido ensinados a valorizar resultados.
E assim nós crescemos, mulheres e homens, com essa ânsia de amor dentro de nós e com esse total despreparo para alcançá-lo.
É para nós que Iyanla Vanzant escreveu este livro. Ela percorreu em sua vida esse doloroso caminho, e na busca do amor sofreu violência, frustração, humilhação e dor.
Em algum momento descobriu o que se passava e investiu em desvendar e realizar o processo que leva ao amor verdadeiro que existe em nós, encoberto pelo lixo e poeira das experiências infelizes que nós mesmos construímos.
Uau, já nem preciso ler o livro, você disse tudo o que importava, e a verdade é que querendo ou não, curtindo a vida de outras formas ou não, todos nós queremos e merecemos um amor de verdade, obrigado por me lembrar disso, acho que talvez eu comece a correr atrás do amor, rsssss. Bjim e obrigado pela aula, rsssss.
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