domingo, 13 de maio de 2012

Homenagem ao dia das mães.


Quando eu chorei pela primeira vez, ela estava lá... Quando eu caí pela primeira vez, ela estava lá... Ela estava lá quando eu sofri e, em silêncio, sofreu junto comigo. Nas noites de dor, de febre, de desespero, ela sempre esteve lá. Os conselhos que ela me deu e que, na maioria das vezes, eu não quis ouvir, ainda hoje soam nos meus ouvidos e, ainda hoje, me indicam um caminho a seguir. Foi ela quem mais me amou na vida, quem mais conheceu os meus defeitos e quem menos importância deu a eles, me dizendo, novamente com seu silêncio esclarecedor, o quanto os meus defeitos faziam parte de quem eu realmente era e que, sem eles, eu não seria tão interessante. Minha mãe segurou em minha mão quando todos se negavam a me tocar. Essa super mulher, essa heroína, seguiu do meu lado quando todos diziam: "te espero lá. " Hoje, por mais que eu me considere inteligente e criativo, não consigo dizer uma palavra que descreva essa pessoa que foi médica muitas vezes, professora da vida, que me defendeu como nem o melhor advogado do mundo faria, que cuidou da minha mente, do meu corpo e da minha alma, se fazendo de curandeira quando as minhas dores pareciam não ter cura, quando minhas cicatrizes insistiam em não se fecharem. Se tantas vezes eu fui carente de amor, em todas elas eu encontrei esse amor sem reservas, sem exigências, sem medidas que ela me dedicou. Se muitas vezes eu me senti sozinho eu deveria saber que eu não estava, pois ela sempre teve o poderoso dom de estar ao meu lado, mesmo que a distância nos separasse, o dom de fazer seu coração pulsar junto com o meu, de ler meus pensamentos e de absorver a minha dor de tal forma que eu não mais a sentia. Ela sempre foi o meu oásis nos vários desertos que atravessei, foi a lua que iluminou minhas noites escuras, o raio de sol que me sorria todas as manhãs de uma vida que muitas vezes insistia em nascer coberta por nuvens cinzas. E apesar de tantos dons, de tanto esforço, ela nunca foi perfeita. Quando eu, egoísta e imaturo, lhe exigia a perfeição, lhe exigia um amor ainda maior do que o amor que foi permitido ao ser humano sentir e oferecer, ela ficava em silêncio e uma lágrima rolava por seu rosto, pois doía-lhe muito mais a dor de não poder me oferecer toda a felicidade do mundo do que a dor causada por minha ingraditão. Se todos os dias fossem dias das mães, todos os dias não seriam suficientes pra eu dizer o quanto essa mulher - tão frágil, tão sofrida, tão carente e, ao mesmo tempo, tão sábia, tão indestrutível, tão poderosa - é importante na minha vida. Se mil vidas eu tivesse, mil vidas não seriam suficientes pra eu expressar o quanto eu te amo, minha mãe querida. Mil vidas não seriam suficientes pra eu te devolver todo o amor que você me dedicou. Se tivesse o direito de falar pessoalmente com Deus e fazer um pedido, o único desejo que teria era que você e todas as mães do mundo fossem eternas e que nós, os filhos, aprendêssemos, de uma vez por todas, que elas, as mães, estão totalmente certas, em qualquer situação, em qualquer hora e em qualquer circunstância.


Feliz Dia das Mães!

2 comentários:

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