Chega um tempo em que precisamos dar uma faxina na nossa vida e compreender o real significado da palavra "mudança". É tempo de desapego das coisas velhas, de velhos sentimentos, de velhos hábitos e de velhas manias. Chega um tempo em que precisamos empacotar velhos sentimentos, varrer a sujeira que se encontra debaixo dos tapetes, tempo de livrarmos, aliás, dos tapetes velhos que cobrem a sujeira que pode ter sido nossas vidas. Os quadros que penduramos na parede de nossa existência se encontram descoloridos e não dizem mais nada, nossos livros, aqueles que permearam nossas decisões e foram base para tudo o que achávamos que tínhamos aprendido já estão empoeirados e corroídos pelas traças, a própria estante onde se encontravam já não serve pra mais nada. É necessário deitar tudo o que é velho para o lixo e recomeçar, mudar, refazer, reaprender...
A mudança se faz necessária... É necessário desbravar o horizonte com a pequena trouxa de pertences usáveis que nos sobra e seguir em frente, sempre em frente. Porque a vida, às vezes, precisa ser refeita, balançada, despertada. Chega um tempo em que o cansaço em que nos encontramos precisa ser levado a sério, precisa ser encarado como algo perigoso, doentio e mortal e tem que ser visto como um impulso para dias melhores, diferentes, verdadeiros. Necessitamos, urgentemente, de tirar férias de nós mesmos, deste "eu" invencível que pensamos ser, deste ser indestrutível e capaz de tudo, que criamos com os restos de um ser cansado, infeliz e sofredor que é o que somos realmente. E fazer essa faxina, recolher objetos antigos e gastos, olhar para eles com um olhar de "eu nunca mais vou precisar de vocês" e depois atirá-los ao lixo com um prazer quase mórbido é o mesmo que reviver, que sair de um apartamentinho no subúrbio e se mudar para uma mansão com piscina, jardim e quadra de tênis, depois de tomar a difícil decisão de ser feliz, de viver uma outra vida que não essa, amarga e triste a que nos habituamos. O tempo de mudança se faz necessário porque não queremos mais nos misturar à velha mobília, nos esconder embaixo de lençóis encardidos, escrever nossas memórias em máquinas antigas que já não são mais fabricadas, caminhar sobre tábuas que rangem sob nossos pés. A mudança exige sacrifício, coragem e determinação, mas a mudança é, antes de tudo, inadiável e indispensável. Chega um tempo em que precisamos, sem mais tardar, dizer adeus, caminhar com passos firmes, abrir portas, janelas, horizontes... Chega um tempo em que precisamos cuidar de nós, porque ninguém fará isso em nosso lugar, e transformar nossa vida em algo novo, desconhecido, inebriante e cheio de promessas é o primeiro passo. Chega um tempo em que necessitamos, imediatamente, de plantar flores, de observar a chuva cair sobre elas, de vê-las crescer, pois o nosso jardim já morreu e qualquer gota d´água que cai do céu nos parece uma tempestade ameaçadora. Chega um tempo em que precisamos admitir que a mudança se faz necessária e o tempo da mudança é agora, nesse exato momento. Se mudar é preciso, então mude e tenha uma vida diferente, real e verdadeiramente digna de ser apreciada, de ser chamada de "vida".
A mudança se faz necessária... É necessário desbravar o horizonte com a pequena trouxa de pertences usáveis que nos sobra e seguir em frente, sempre em frente. Porque a vida, às vezes, precisa ser refeita, balançada, despertada. Chega um tempo em que o cansaço em que nos encontramos precisa ser levado a sério, precisa ser encarado como algo perigoso, doentio e mortal e tem que ser visto como um impulso para dias melhores, diferentes, verdadeiros. Necessitamos, urgentemente, de tirar férias de nós mesmos, deste "eu" invencível que pensamos ser, deste ser indestrutível e capaz de tudo, que criamos com os restos de um ser cansado, infeliz e sofredor que é o que somos realmente. E fazer essa faxina, recolher objetos antigos e gastos, olhar para eles com um olhar de "eu nunca mais vou precisar de vocês" e depois atirá-los ao lixo com um prazer quase mórbido é o mesmo que reviver, que sair de um apartamentinho no subúrbio e se mudar para uma mansão com piscina, jardim e quadra de tênis, depois de tomar a difícil decisão de ser feliz, de viver uma outra vida que não essa, amarga e triste a que nos habituamos. O tempo de mudança se faz necessário porque não queremos mais nos misturar à velha mobília, nos esconder embaixo de lençóis encardidos, escrever nossas memórias em máquinas antigas que já não são mais fabricadas, caminhar sobre tábuas que rangem sob nossos pés. A mudança exige sacrifício, coragem e determinação, mas a mudança é, antes de tudo, inadiável e indispensável. Chega um tempo em que precisamos, sem mais tardar, dizer adeus, caminhar com passos firmes, abrir portas, janelas, horizontes... Chega um tempo em que precisamos cuidar de nós, porque ninguém fará isso em nosso lugar, e transformar nossa vida em algo novo, desconhecido, inebriante e cheio de promessas é o primeiro passo. Chega um tempo em que necessitamos, imediatamente, de plantar flores, de observar a chuva cair sobre elas, de vê-las crescer, pois o nosso jardim já morreu e qualquer gota d´água que cai do céu nos parece uma tempestade ameaçadora. Chega um tempo em que precisamos admitir que a mudança se faz necessária e o tempo da mudança é agora, nesse exato momento. Se mudar é preciso, então mude e tenha uma vida diferente, real e verdadeiramente digna de ser apreciada, de ser chamada de "vida".
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