segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

TÉCNICAS DE RELACIONAMENTO - MINHA MÃE JÁ SABIA



                





           A revista "Isto é" publicou um artigo onde afirma que foi constatado através de um estudo realizado pela Universidade de Toronto, no Canadá, que existe um gene, denominado de GG, que seria o responsável pela gentileza. Isso mesmo, está provado que a gentileza é algo genético e, apenas uma em cada três pessoas nasce com esse gene. Segundo o artigo, entretanto, isso não significa que uma pessoa não possa capacitar, treinar e desenvolver o dom de se tornar uma pessoa gentil. A revista cita várias exemplos de pessoas que tiveram suas vidas melhoradas nas áreas emocionais, comportamentais, profissionais e familiares através desses treinamentos utilizados para desenvolver a capacidade das pessoas que não tiveram a sorte de nascer com o gene GG de se relacionarem com outras pessoas que as rodeiam. Lendo o artigo da revista eu analisei minha própria capacidade de ser gentil e educado com as outras pessoas e vice-versa e cheguei a duas conclusões:

            1º - Imagino que se esse gene realmente existe ele, de alguma forma, entra em conflito com um outro elemento qualquer à medida que vamos estudando e vai perdendo força, pois eu tenho percebido que, ultimamente, quanto mais as pessoas estudam menos gentis e educadas elas ficam. Tenho reparado que quantos mais diplomas uma pessoa tem mais ela tem tendência a ficar arrogante e, se achando superior, torna-se muito inferior às pessoas que pouco ou nenhum estudo têm e que, geralmente sabem tratar muito bem os semelhantes.

            2º - Considero que o fato de atribuir a gentileza a um gene, é uma forma de desvalorizar o trabalho que os nossos pais tiveram em nos educar, nos ensinar boas maneiras, nos ensinar a respeitar o próximo, nos ensinar a ouvir, a entender e a aceitar a opinião alheia. Agora, se duas dentre três pessoas não conseguiram aprender o que os pais ensinaram e cresceram descontanto suas frustrações nos outros, surgem técnicas para reeducá-los e terminar o trabalho que os pais não conseguiram fazer, apesar do imenso esforço que tiveram para isso.

           Enfim, creio mesmo que eu não nasci com esse gene, mas sinceramente, se essa técnica existe minha mãe já a utilizava há muito tempo atrás, pois ela sempre incutiu em mim essa necessidade de perceber que o mundo não gira ao meu redor e de estar atento às necessidades dos outros. Naquela época palavras de gentileza como obrigado, por favor, com lincença, bom dia, até logo, eram tão naturais como o sorriso que as acompanhava, hoje as pessoas precisam de técnicas, cursos e terapias para poder pronunciar essas palavras. Apesar disso, espero que as técnicas utilizadas hoje possam servir para ensinar o básico a quem ainda precisa delas e, talvez, através delas possamos deixar de assistir cenas lamentáveis que acontecem regularmente, como quando uma pessoa esbarra em nós no supermercado e, apesar de não termos sido os culpados, nos viramos e pedimos desculpas, como resposta essa pessoa nos olha com um olhar assassino e continua seu caminho. Eu imagino que nenhuma técnica, ou terapia, ou nem mesmo uma mutação genética possa ter qualquer resultado em uma pessoa assim, mas, não custa nada tentar reeducar quem nunca foi educado.


Para quem não sabe educar os filhos, eis algumas dicas para que eles não precisem de técnicas de relacinamento quando forem adultos:


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