Tem dias que a vontade que temos é, simplesmente, desistir, parar à beira do caminho ou nos escondermos em uma caverna escura, onde ninguém possa nos encontrar. Porque a vida se torna um peso em nossas costas, nos obriga a arrastar nossos passos, a percorrer caminhos tortuosos e inexplorados, a nos perdermos em labirintos assustadores. Ficamos exaustos, nos sentimos derrotados, fracos. Tudo o que queremos é parar e deixar a vida passar por nós. Como em uma inscrição feita na areia, desejamos de uma forma amarga e incontrolável que a onda apague tudo o que foi escrito para que possamos começar de novo, refazer nossa história, percorrer novos caminhos... Mas nem sempre é fácil recomeçar, pois dar o primeiro passo é mais difícil do que dar todos os outros posteriores. Desistir talvez seja mais fácil, porém, desistir é admitir o fracasso, é se entregar, é aceitar que tudo o que se tentou fazer, tudo o que se tentou viver, toda a luta, foi em vão. O caminho é longo, os inimigos são poderosos e nós, diferentemente de Davi, não temos um estilingue em mãos para enfrentar o gigante Golias que é a vida. Tudo começa a nos esmagar, o dia fica escuro como a noite, o peso de nossos erros e de nossos fracassos zombam da nossa sanidade, lágrimas ácidas banham o nosso rosto, somos obrigados a fazer a dura escolha: parar e admitir a derrota ou tirar forças do nosso último suspiro e recomeçar.
Não! Desistir, definitivamente, não é a escolha certa, porque existe um dia de sol lá fora e está menos escuro do que parece, existe uma possibilidade em cada ser humano, existe um sorriso em cada face, mesmo que seja, por vezes, um sorriso triste. Lá fora tem um céu azul e cada caminho, por mais que não observemos, nos exibe, com orgulho, uma paisagem diferente. Existem rios que não param de seguir, mesmo fazendo todos os dias o mesmo caminho rotineiro, silencioso e cansativo. Nossas pernas pesadas podem ser movidas com a força da nossa vontade, nosso corpo cansado pode ser massageado pela nossa esperança, nosso último suspiro tem mais poder do que imaginamos e o gigante Golias, não é tão grande quanto parece. Então, tudo o que precisamos é respirar o ar que nos dá vida, é nos agarrarmos à força que nos resta e seguir em frente, pois caminhos inexplorados trazem a surpresa final de uma vista inédita e única. Vamos seguir buscando descobrir a saída desse labirinto, porque não existem entradas sem saídas, podemos parar, refletir e descansar às vezes, mas nunca devemos nos deixar ficar, nunca podemos dizer que não vamos conseguir.
Não! Desistir, definitivamente, não é a escolha certa, porque existe um dia de sol lá fora e está menos escuro do que parece, existe uma possibilidade em cada ser humano, existe um sorriso em cada face, mesmo que seja, por vezes, um sorriso triste. Lá fora tem um céu azul e cada caminho, por mais que não observemos, nos exibe, com orgulho, uma paisagem diferente. Existem rios que não param de seguir, mesmo fazendo todos os dias o mesmo caminho rotineiro, silencioso e cansativo. Nossas pernas pesadas podem ser movidas com a força da nossa vontade, nosso corpo cansado pode ser massageado pela nossa esperança, nosso último suspiro tem mais poder do que imaginamos e o gigante Golias, não é tão grande quanto parece. Então, tudo o que precisamos é respirar o ar que nos dá vida, é nos agarrarmos à força que nos resta e seguir em frente, pois caminhos inexplorados trazem a surpresa final de uma vista inédita e única. Vamos seguir buscando descobrir a saída desse labirinto, porque não existem entradas sem saídas, podemos parar, refletir e descansar às vezes, mas nunca devemos nos deixar ficar, nunca podemos dizer que não vamos conseguir.
Tem dias, que tudo o que queremos, é que tudo acabe, que a terra nos engula, que nossos pensamentos se percam de nós. Queremos fechar os olhos e ter a sensação de que é possível apenas observar nosso corpo adormecido e cuidar dele estando fora dele, apenas velando por seu sono calmo e tranquilo. Hoje eu estou num desses dias, cansado, fraco, esgotado, com uma vontade incontrolável de parar, desistir e me deixar levar pela vida, mas quer saber? Vou começar de novo e se for necessário, vou recomeçar mais uma vez e depois outra, e outra... afinal, ver a vida passar é para aqueles que nasceram para serem expectadores, eu prefiro a emoção de atuar, a sensação inebriante do frio na barriga, das surpresas, da expectativa, de viver realmente a vida. O medo faz parte, o cansaço também, mas a recompensa nunca se encontra no meio do caminho, é preciso chegar ao final e, além disso, quando minhas pernas não me obedecerem mais, eu sempre acredito que posso voar e a vista lá de cima é um espetáculo que fraqueza,cansaço ou medo algum me faria perder. Sim, eu posso voar!
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